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"In Era M.CCXI Fundata est. haec Ecclesia in honorum Dey, et sanctae Mariae, e Beati Petri Apostoli, quam Praelatus Petrus Praesbiter fecit, atquê suorum Laycorum adjutorio. Pelagius Magister Scripsit."(Placa Esquerda da entrada da Igreja)*

"Anno Diii 1714 reaedificari Coepit Haec Ecclesia, Beati Petri Apostoli titulo decorata, Eam regente Sebastiano Pereyra de Miranda Henriquez, et operi praesidente, qui haec scripsit, Emmanuele de Andrade. Erat tunc Eccleesiae Procurator Joannes Rodiricus, qui operi asiduê incumbebat."(Placa Direita da entrada da Igreja)*

*in Avelãs de Cima o lado da história de Armor Pires Mota

27 de Junho de 2014
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - Ano A (Dehonianos)

ANO A
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Tema da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Quem é esse Deus em quem acreditamos? Qual é a sua essência? Como é que o podemos definir? A liturgia deste dia diz-nos que “Deus é amor”. Convida-nos a contemplar a bondade, a ternura e a misericórdia de Deus, a deixarmo-nos envolver por essa dinâmica de amor, a viver “no amor” a nossa relação com Deus e com os irmãos.
A primeira leitura é uma catequese sobre essa história de amor que une Jahwéh a Israel. Ensina que foi o amor – amor gratuito, incondicional, eterno – que levou Deus a eleger Israel, a libertá-lo da opressão, a fazer com ele uma Aliança, a derramar sobre ele a sua misericórdia em tantos momentos concretos da história… Diante da intensidade do amor de Deus, Israel não pode ficar de braços cruzados: o Povo é convidado a comprometer-se com Jahwéh e a viver de acordo com os seus mandamentos.
A segunda leitura define, numa frase lapidar, a essência de Deus: “Deus é amor”. Esse “amor” manifesta-se, de forma concreta, clara e inequívoca em Jesus Cristo, o Filho de Deus que Se tornou um de nós para nos manifestar – até à morte na cruz – o amor do Pai. Quem quiser “conhecer” Deus, permanecer em Deus ou viver em comunhão com Deus, tem de acolher a proposta de Jesus, despir-se do egoísmo, do orgulho e da arrogância e amar Deus e os irmãos.
O Evangelho garante-nos que esse Deus que é amor tem um projecto de salvação e de vida eterna para oferecer a todos os homens. A proposta de Deus dirige-se especialmente aos pequenos, aos humildes, aos oprimidos, aos excluídos, aos que jazem em situações intoleráveis de miséria e de sofrimento: esses são não só os mais necessitados, mas também os mais disponíveis para acolher os dons de Deus. Só quem acolhe essa proposta e segue Jesus poderá viver como filho de Deus, em comunhão com Ele.

Leituras:

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